Política
BE quer ministro da Educação no Parlamento com “máxima urgência”
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O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda pretende ouvir o ministro da Educação para esclarecimentos sobre “o terceiro período, o apoio aos alunos e famílias, a estratégia de ensino à distância implementada, as condições profissionais dos docentes e a preparação do ano letivo 2020/2021″.
O partido alegou que o terceiro período arrancou “sem que as escolas e os agrupamentos de escolas tenham recebido orientações claras” do ministério sobre o modelo de ensino à distância a implementar ou sobre “os recursos que serão disponibilizados para o concretizar”.
“Da mesma forma, muitos alunos do secundário ainda não sabem como vão aceder ao Ensino Superior”, referiu a bancada bloquista, que considerou importante garantir que a fórmula encontrada não crie discriminações entre alunos e que esclareça as escolas quanto às “dúvidas que subsistem”.
O BE frisou que há alunos que não têm internet em casa nem condições de aprendizagem via `online´, acrescentando que o ministério de Tiago Brandão Rodrigues “não informou que forma irá garantir que todas as escolas têm equipamentos suficientes para responder a este problema” – problema ao qual acrescem as necessidades dos alunos com necessidades educativas especiais.
“Num momento dramático como aquele que estamos a viver, o que se exige ao sistema educativo, e à escola pública em particular, é que cumpra a sua missão constitucional de garantir igualdade e universalidade no direito à educação”, finaliza o partido, acrescentando que “tudo é novo, e é por isso que são necessárias orientações claras e medidas extraordinárias”.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 657 pessoas das 19.022 registadas como infetadas.
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